Relevos vertiginosos ao largo da costa do Senegal. Estamos numa das 18 ilhas vulcânicas de Cabo Verde, Santo Antão, explorada por este grupo de caminhantes franceses. Um total de 40.000 turistas percorrem suas trilhas a cada ano. Um recurso para os cabo -verdianos “e também para Isabelle, dona da “Snack House Isabel
Durante a época colonial, Cabo Verde foi um local de trânsito no tráfico de escravos. Após seis horas de caminhada, um panorama é oferecido aos caminhantes. Nenhuma praia é acessível nesta ilha. Cana-de-açúcar, mandioca, café, árvores frutíferas, os agricultores plantam até 1600 metros acima do nível do mar. Os jovens preferem aventurar-se noutras ilhas para encontrar trabalho e o turismo torna-se o principal recurso deste Jardim do Éden fustigado pelos ventos do Atlântico.
No mesmo arquipélago de Cabo Verde, outro cenário, a ilha do Sal e a sua surpreendente mina de sal num vulcão extinto. Milhares de toneladas de sal foram exportadas pelos colonos portugueses para o Brasil. Hoje, ainda existe uma salina. “É engraçado, a água nos empurra para a superfície”, comenta um veranista.
É mergulhando que descobrimos a riqueza dos seus fundos vulcânicos. Quase 300 espécies de peixes, tartarugas de 200 quilos com expectativa de vida de até 70 anos. A equipe do TF1 que foi até lá teve a chance de presenciar a eclosão dos ovos dessas tartarugas, como mostram as imagens em movimento do vídeo no início desta matéria. Uma maratona começa, poucos sobreviverão.
Como proteger toda essa natureza? “Se conseguirmos provar que os corais são capazes de enfrentar as próximas ondas de calor, o objetivo será desenvolver esses conservantes profundos em todos os lugares, em diferentes áreas, para criar esses oásis de coral”, garante um cientista .
Fonte: TF1INFO