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Brava é uma ilha e concelho do grupo Sotavento. Apresenta um contorno arredondado com cerca de 9 km de diâmetro. O seu maior povoado é a vila de Nova Sintra. O único concelho da ilha tem cerca de sete mil habitantes. Com 67 km², Brava é a menor das ilhas habitadas de Cabo Verde, e tem uma densidade populacional de 101,49/km². A ilha possui uma escola, um liceu, uma igreja e uma praça, a Praça Eugénio Tavares.

Quando a ilha foi descoberta, deram-lhe o nome de São João. Porém, algum tempo depois o nome foi alterado devido ao aparência florida da ilha. Foi dado o nome de “Brava" que significa "selvagem“. Sendo “brava” um adjetivo como “selvagem”, “rebelde”, “verde” ou qualquer outro adjetivo, o nome da ilha, ao contrário de todos os outros, não é regido pela preposição “de”, como é o caso de substantivos – nomes de coisas (Fogo, Maio, Sal) ou nomes de Santos (São Nicolau, Santa Luzia, São Vicente, etc.). Até no crioulo há esta diferença: diz-se Dja d 'Sal, Dja r' Mai ', Dja di Santiagu, Dja r' Fogu, mas nunca Dja di Braba, é sempre Dja Braba.

HISTÓRIA


A Ilha Brava é a mais ocidental do grupo Sotavento. É muito montanhoso, sendo o pico das Fontainhas o seu ponto mais alto (976 metros).

As amarras da Furna e da Fajã d Água tiveram um papel importante no desenvolvimento da ilha. Nestes locais vinham os navios mercantes americanos e mais tarde os navios baleeiros para se protegerem das intempéries e buscarem água.

A incorporação de indígenas nas tripulações destas embarcações permitiu o conhecimento e familiarização com as rotas baleeiras e técnicas de pesca.

Em meados do século XIX, Brava pode orgulhar-se de ter sido proprietária da única escola “superior” do arquipélago e de ter sido sede provisória do Bispado e do Governo.

A Brava é uma ilha predominantemente vocação agrícola. No final do século XVII houve uma viragem eminentemente marítima e migratória que ainda continua em curso.

Portuguese